Olá, meus ilustríssimos eShow Boxers! Após o que parece ter sido um hiato de atividades, nós voltamos e voltamos com tudo! Aqui é o Pedro e, como prometido, estou trazendo para vocês o review do exclusivo do Wii U(<3), Bayonetta 2! Porque aqui é assim, tarda mas não falha.
A Platinum Games, produtora de Bayonetta, então correu em busca de uma nova empresa para publicar a sequência de Bayonetta. As más línguas dizem que por conta do fracasso comercial que foi o primeiro jogo, Microsoft(Xbox) e Sony(PlayStation) recusaram a proposta e não foi até a Platinum Games se aproximar da Nintendo que a sequência foi posta de volta aos trilhos.
Aparentemente, os cabeças da Nintendo haviam adorado o primeiro título! Mas com isso, veio a exclusividade. Com a Nintendo publicando e financiando o novo jogo da bruxa, ele ficaria fora da biblioteca dos outros consoles e se tornaria um exclusivo do Nintendo Wii U. Isso deixou muitos fãs do primeiro jogo enfurecidos, mas ei, se não fosse a Nintendo em primeiro lugar, uma sequência nem sequer existiria.
A imagem diz tudo
2014 veio e com ele veio também Bayonetta 2, foram 5 anos de espera(não exatamente, a sequência foi anunciada só em 2012, mas você entendeu). Se você leu minhas expectativas para esse jogo sabe que elas eram altíssimas, o que muitas vezes nos leva a quebrar a cara(Watch_Dogs feelings :c). Mas meu amigo, toda essa espera e expectativa valeu a pena, porque Bayonetta 2 é expecional!
Bayonetta 2 pega logo onde o primeiro terminou, e apenas alguns meses se passaram de um jogo para o outro(mesmo assim foi o suficiente pra Jeanne crescer uma cabeleira, bruxaria eu acho). Estava indo tudo na maior tranquilidade, Bayonetta fazia compras de Natal com sua amiga Jeanne, quando uns anjos começam a atacar a cidade sem nenhum motivo aparente. Dados uns ponta-pés nos anjos, Bayonetta invoca um dos seus demônios para acabar com a briga de vez. O tiro sai pela culatra e o demônio sai de controle e a ataca, levando Jeanne pro inferno durante a luta. Agora o objetivo de Bayonetta é encontrar os portões do inferno para salvar sua amiga, mas isso serve só de desculpa para uma história maior.
Esse é o primeiro boss do jogo, sério. Clique para maior epicidade
Vamos concordar uma coisa antes de prosseguir, okay? O enredo em Bayonetta não é importante, ele serve apenas para levar o jogador de um momento de ação ao outro. Tinha potencial para ser algo mais explorado? Definitivamente! Mas está ótimo como está.
O verdadeiro brilho de Bayonetta 2 é a jogabilidade. Você enfrentará hordas de monstros(tanto anjos, quanto demônios) usando combos e movimentos frenéticos que dão uma satisfação sem igual quando executados corretamente. Há uma variedade enorme de combos possíveis, que combina a arma equipada com o movimento das mãos e das pernas. Alias, é possível ter um equipamento para as mãos e outro para as pernas, aumentando ainda mais a variedade.
Em Bayonetta 2 você não esquiva dos golpes porque precisa, você esquiva porque quer. Esquivando corretamente de um golpe, você ativa o chamado Witch Time, em que o tempo para e você pode atacar os inimigos com liberdade por um curto período de tempo. Além disso, esquivando você carrega sua barra de magia, que quando cheia pode ser usada para disparar golpes ainda mais mirabolantes! Esquivar te recompensa com puro prazer.
Bayonetta 2 melhora muitas coisas em relação ao primeiro jogo, mas infelizmente algumas coisas parecem piorar. Por exemplo, Bayonetta 1 vai ficando gradativamente mais épico e desafiador.
O segundo já começa épico e, até mais ou menos metade do, ele jogo atinge um ápice onde as batalhas e dificuldade chegam ao máximo e depois começam a decair. Os cenários e bosses não são mais tão mirabolantes quanto os anteriores e conforme você vai dando upgrade nas habilidades e armas da Bayonetta o jogo não te acompanha e vai ficando mais fácil. Inclsuive, sem dar muito spoiler, achei o final decepcionante pra caralho até mesmo comparado com o primeiro jogo.
Você termina o jogo com esse gostinho ruim na boca, mas olhando para trás e vendo tudo que te foi oferecido para chegar até ali, Bayonetta 2 ainda é um jogo que beira a perfeição. Fora isso, também há um modo de jogo cooperativo e costumes de personagens consagrados da Nintendo para desbloquear. Não é a toa que está concorrendo ao GOTY do lado de jogos realmente de peso, como Dark Souls II e Middle-earth: Shadows of Mordor. Além de ser o único jogo a concorrer protagonizado por uma personagem feminina(já falei que a Lara Croft não tem vez perto da Bayonetta?)
Terminamos por aqui esse gigantíssimo artigo. Já que você chegou até aqui, não deixa de curtir a fanpage do eShow Box no Facebook e comenta aí o que você acha do jogo! Até a próxima!
BÔNUS:
Recomendação - Bayonetta
Comprando Bayonetta 2 para Wii U, você ganha de bônus o primeiro jogo adaptado para a plataforma da Nintendo. Então, nada mais justo que ganhar uma recomendação do primeiro jogo ao ler o review do Bayonetta 2!
O enredo é ainda menos explorado no primeiro jogo que no segundo, onde a história gira em torno da bruxa, Bayonetta, que acordou nos tempos modernos sem memória de nada e descobriu ser a última de sua raça. O clichê de sempre.
Em termos de jogabilidade Bayonetta 1 é muito parecido com 2, talvez menos frenético. Mas ainda há uma quantidade enorme de combos combinando várias armas com o tipo de ataque(mãos e pernas). A diferença é que aqui o jogo não é focado só na ação e há fases e puzzles para se resolver antes de uma batalha à outra, o que quebra o flow do jogo. Essas partes entre um combate e outro são chatas e arrastam o jogo. Você não as joga porque quer, mas porque precisa jogar para chegar na próxima cena de ação.
Embora tenha vários defeitos(que foram consertados no segundo jogo), Bayonetta é um jogo sólido, com personagens carismáticos, combates épicos e estiloso! Se você não teve a oportunidade de joga-lo na geração passada, essa é hora de jogar. São dois jogos incríveis pelo preço de um, só pode ser bruxaria!
Bayonetta 2
